Direito à Saúde (TEA) - “Tratamento para crianças com TEA: quando o plano de saúde falha, a Justiça pode ajudar”
- Willian Dias de França
- 16 de set.
- 1 min de leitura
O diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA) costuma trazer muitas dúvidas e preocupações. Entre elas, a mais comum é o acesso ao tratamento adequado. Infelizmente, não são raros os casos em que planos de saúde negam terapias essenciais, alegando falta de cobertura ou impondo limites abusivos.
Por que isso é tão grave?
Crianças com TEA dependem de tratamento precoce, contínuo e multidisciplinar — como ABA, fonoaudiologia, terapia ocupacional e psicologia. Negar ou limitar esse tratamento significa comprometer o desenvolvimento da criança, prejudicando sua autonomia e qualidade de vida no futuro.
O que a lei garante
O rol da ANS é apenas exemplificativo — tratamentos fora dele também podem ser cobertos.
O STJ já firmou entendimento de que os planos devem custear terapias indispensáveis à saúde.
Limites de sessões são considerados abusivos e podem ser judicialmente afastados.
Como o escritório pode ajudar
Análise da negativa: verificar os fundamentos usados pelo plano.
Notificação imediata: exigir cobertura em caráter de urgência.
Ação judicial com pedido liminar: garantir que o tratamento seja iniciado sem demora.
Acompanhamento próximo: para assegurar que o plano cumpra integralmente a decisão.
Cada dia sem tratamento significa um passo perdido no desenvolvimento da criança. Nosso escritório luta para que o direito à saúde seja respeitado e que famílias encontrem no Judiciário o apoio que o plano de saúde negou.



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